Cromoterapia

A palavra Cromoterapia vem do Grego e significa tratamento através das cores (Kromus = Cor e Terapheia = Tratamento).

É a ciência que utiliza a energia luminosa das cores para harmonização dos aspectos físico, mental e emocional do ser humano.

Existem registros que os chineses, os gregos, os hindus e os egípcios praticavam a terapia das cores há vários séculos antes de Cristo.

O físico Isaac Newton, em 1665, descobriu na decomposição da luz branca do sol, sete cores fundamentais: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. Portanto, podemos dizer que as cores são vibrações diferentes do espectro luminoso, cada qual com um comprimento de onda diferente.

Em 1976 a Cromoterapia foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e relacionada na lista das principais terapias complementares, de acordo com a Conferência Internacional de Atendimentos Primários em Saúde de 1962 em Alma – Ata, no Cazaquistão

As cores podem ser aplicadas no corpo através de aparelhos específicos, lâmpadas coloridas, cristais, através da meditação (visualização mental da cor), vestimentas, alimentos, ingestão de água previamente solarizada, contato direto com a natureza.

A cromoterapia é uma técnica que visa reequilibrar a energia do organismo. O terapeuta deve ter conhecimento holístico para utilizar as cores de forma adequada.

Nos casos de uma agressão ou lesão grave, a cromoterapia deve ser aplicada como técnica de apoio para tornar o organismo mais receptivo e aumentar sua resposta às outras medidas terapêuticas necessárias

“O uso isolado da cromoterapia só é aceitável e eficiente quando os objetivos são a prevenção de doenças (pela adoção de uma rotina de equilíbrio do campo energético do organismo), uma mudança no estado de espírito individual ou coletivo (pelo uso das cores no ambiente) ou a correção de desiquilíbrios leves, principalmente quando surgirem a predisposição para um certo tipo de problema, o que indica a necessidade de uma terapia de reequilíbrio geral (Gaspar, 2002 p.21)

Propriedades das cores:
VERMELHO: Ativa a circulação, o sistema nervoso autônomo simpático, estimula os nervos sensoriais, possui ação estimulante, favorece a liberação da adrenalina nas glândulas suprarrenais, tonificante contra o esgotamento ou baixa resistência.

Principais utilizações terapêuticas: Anemia, asma, bronquite, pouca tonicidade muscular, deficiência de ferro, debilidade física, doenças do sangue (circulação deficiente), indiferença, melancolia, frio (sem febre), paralisia, pneumonia, prisão de ventre e tuberculose.

Contraindicações: Pessoas agitadas, idosas e frágeis, com pressão alta, inflamações acompanhadas de febre e insônia. Recém-nascidos

LARANJA: Ação antidepressiva, beneficia o sistema metabólico, estimula as glândulas suprarrenais, atua nas disfunções hormonais do ovário, eleva a pressão sanguínea, rejuvenesce e revitaliza.

Principais utilizações terapêuticas: Asma, bronquite, câimbras, cálculo biliar, cansaço mental, cólicas, desequilíbrios hormonais, epilepsia, espasmos musculares, gota, menstruação (interrupção), problemas respiratórios, resfriados, reumatismo.

Contraindicações: Pessoas com problemas de insônia e extremamente emotivas.

AMARELO:  Age em tecidos internos, combate artrite, a constipação intestinal, auxilia no controle do diabetes, aumenta o entusiasmo, estimula o raciocínio lógico, fortalece os olhos e os ouvidos, melhora o autocontrole, normaliza as funções glandulares, melhora problemas de pele e problemas do fígado.

Principais utilizações terapêuticas: Alergias, depressão, desequilíbrio da taxa glicêmica, desordens no aparelho digestivo e urinário, eczema, esgotamento mental, alterações no fígado, flatulência, hemiplegia, hemorroidas, indigestão, paralisia, paraplegia (ciático) e problemas de pele.

Contraindicações: Delírio, demência, diarreia, distúrbios nervosos e insônia.

VERDE: Beneficia as funções do coração, estimula a emoção da alegria, auxilia no tratamento de doenças nervosas, promove o equilíbrio, previne infecções, auxilia na regeneração dos tecidos e regulariza a pressão sanguínea.

Principais utilizações terapêuticas: Asma, síndrome do pânico, cólicas, doenças venéreas, esgotamento, estimulação excessiva, hemorroidas, insônia, laringite, malária, palpitação, sinusite e úlceras.

Contraindicações: Não tem.

AZUL: Ação analgésica, antisséptica, auxilia no combate das infecções em geral, controla a fala e a auto expressão, estimula efeito sedativo, equilibra o sistema nervoso, lubrifica as articulações, regula a pressão arterial (diminui), estimula a regeneração celular e possui ação relaxante.

Principais utilizações terapêuticas: Amigdalites, febres, catarata, coceiras, cólera, cólicas, coqueluche, diarreia, disenteria, dor de cabeça, gastrite, herpes, icterícia, imunidade reduzida, insônia, palpitação, queimaduras, resfriados, suscetibilidade a infecções virais ou bacterianas.

Contraindicações: Não tem.

ANIL (índigo): Auxilia no fortalecimento do poder da mente, liberando-a de medos e inibições, ação anestésica, auxilia em problemas pulmonares, coagulante, melhora a visão e a audição e purifica o sangue.

Principais utilizações terapêuticas: Amigdalite, apatia, apendicite, asma, bronquite, catarata, convulsões, compulsão (comida, bebida, drogas etc.), hipertireoidismo, obsessões, olfato, paralisia facial e surdez.

Contraindicações: Não tem.

VIOLETA: Astimula o autoconhecimento, a concentração e o sistema imunológico,

Principais utilizações terapêuticas: Abalos, câimbras, catarata, desarranjos da bexiga, desordens no sistema nervoso, diminuição de visão, doenças do couro cabeludo, dores de cabeça, epilepsia, gagueira, histeria, insônia, leucodermia (deficiência de pigmentação).

Contraindicações: Não tem.

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REFERÊNCIAS:

• GASPAR, Eneida Duarte, CROMOTERAPIA Cores para vida e para saúde, 2ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Pallas, 2002.
• MARINI, Elaine, CROMOTERAPIA, dicas e orientações de como as cores podem mudar sua vida, 3ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Nova Era, 2001
• DOI, Marcelo, Conceitos, efeitos, aplicações e utilizações terapêuticas da Cromoterapia, UNOPAR, Londrina, 2014