Envelhecimento é um processo fisiológico, irreversível e evolutivo, e suas manifestações são resultantes da idade biológica e de fatores ambientais.
- Idade biológica: vida;
- Idade cronológica: tempo.
A pele envelhecida “caracteriza-se por uma pele seca, associada a uma sensação tátil de ondulação, rugas, flacidez, alteração da pigmentação e lesões resultantes de danos actínicos crônicos”[1].
TEORIAS DO ENVELHECIMENTO:
- De uso e desgaste;
- Mutação genética;
- Radicais livres;
- Neuroendócrina;
- Imunitária;
- Glicação;
- Encurtamento dos telômeros.
- De uso e desgaste: “O corpo e seus órgãos são danificados pelo uso excessivo. Este fato desencadeado pelas toxinas de nossa dieta, por estresse, interrompe o ciclo normal das reações celulares e acelera o relógio biológico”[2].
- Mutação genética: “Sustenta que as alterações dos organismos de idade avançada, se devem a mutações nos cromossomas ou material genético”[3].
- Radicais livres: “Os radicais livres são moléculas de oxigênio que perdem um elétron nas interações com outras moléculas. Resultado: Estas moléculas são extremamente instáveis ou reativas. Na tentativa de se equilibrar os radicais livres roubam elétrons de outras moléculas saudáveis gerando neste processo outros radicais livres e danificando os componentes das células”[4].
- Neuroendócrina: “É a teoria na qual a capacidade do sistema neuroendócrino declina com o envelhecimento”[5]. Assim os hormônios diminuem cerca 10% em cada década. Isto provoca efeitos gerais no organismo e em especial na pele, cabelo, composição da gordura corporal, músculo e ossos.
- Imunitária: Com o avanço da idade, muitos sistemas orgânicos sofrem alterações morfológicas e funcionais. Isto também ocorre no sistema imunitário. O envelhecimento supõe uma diminuição da reação imunitária, atribuído a alterações celulares com involução dos órgãos linfóides.
- Glicação: “Ocorre quando moléculas de açúcar (glicose), naturalmente presentes em nosso organismo, aderem às proteínas de sustentação da pele, sem a presença de enzimas, estabelecendo rigidez entre as fibras dérmicas do colágeno e elastina, desencadeando perda da elasticidade da pele e rugas”[6].
- Encurtamento dos Telômeros: Quando o telômero se desgasta, o material genético fica desprotegido e as células não podem se renovar apropriadamente.
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REFERÊNCIAS:
[1] HORIBE, Edith Kawano. Estética Clínica e Cirúrgica, Rio de Janeiro: Revinter, 2000 Estética Clínica e Cirúrgica, p. 11.
[2] MAIO, Mauricio (ed). Tratado de Medicina Estética – volume III, São Paulo: Roca, 2004, p. 1780.
[3] BARTOLETTI, Legrand Pinto. Manual Practico de Medicina Estética, 3ª ed, Editora Capítulo Argentino de Medicina, 1999.
[4] PERRICONE, Nicholas. O Fim das Rugas. 8ª ed, Editora Campus, 2001.
[5] MAIO, vol III, 2004, p. 1782
[6] Beauty Fair Estética – 7º congresso científico Internacional de Estética e Cosmetologia – CCIEC – Estética e SPA, 2012. Cf RESENDE, Maria Rita. Beleza low sugar – reversão da glicação para proteger o colágeno da pele, Editora Câmara Brasileira, página 115.