OZONIOTERAPIA
Ozônio: O3 – 1 átomo de oxigênio e 1 molécula de oxigênio
Da onde conhecemos o ozônio?
1-Camada de Ozônio: está localizada em uma região da atmosfera denominada de estratosfera, que fica entre 20 km e 35 km da superfície da Terra. Protege dos raios UV – câncer, catarata e aquecimento global.
Destroem a camada de ozônio: clorofluocarbonos – geladeiras, aerossóis, produção de plástico.
2-Vapor de Ozônio – Aparelho utilizado para fazer emoliência da pele.
3-Alta Frequência – Aparelho utilizado pós-extração na limpeza de pele.
4–Banheiras com água ozonizada. Estes banhos oferecem bem estar e boa aparência para a pele e o cabelo.
5-Olimpíada de Sidney ano 2000 – Início da utilização do ozônio para tratamento da água das piscinas,
História:
- 1928– Penicilina – 1º antibiótico Alexander Fleming Escocês. Antes da descoberta da penicilina o ozônio era utilizado com bactericida.
- 1840 – O gás ozônio foi descoberto pelo pesquisador alemão Dr. Christian Friedrich Schoenbein, que observou um odor característico quando o oxigênio era submetido a uma descarga elétrica. E, pela frequência sistemática com que isto ocorria, o chamou de “ozein”, que em grego significa “aquilo que cheira”.
- 1857 – O físico Werner Von Siemens desenvolveu o Gerador de Alta Frequência, aparelho que forma o gás ozônio em átomos de oxigênio por meio de descargas elétricas.
- 1914 a 1918 – Primeira Guerra. O ozônio foi utilizado para tratar os soldados.
- 1935 – Erwin Payr, importante cirurgião austríaco e professor em Leipzig, experienciou o tratamento com ozônio por seu dentista, E. A Fisch, e apresentou uma publicação de 290 páginas intitulada “O tratamento com ozônio na cirurgia”.
- 1975– Este foi o início da Ozonioterapia que conhecemos Devido a ausência de materiais adequados e resistentes à oxidação ficou esquecida.
- 1979 – Hans H. Wolff dedicou sua vida à pesquisa e à aplicação do ozônio. Em 1979, um ano antes de sua morte, publicou seu livro “O Ozônio Medicinal”.
- 2017 – Dra. Celina Ramalho – Análise Econômico -financeira do uso da Ozonioterapia como Parte do tratamento de patologias, infecções, dores articulares crônicas, hérnia de disco, atrite reumatóide.
- 2018 – PORTARIA N° 702, DE 21 DE MARÇO DE 2018:
“Art. 1º Ficam incluídas, na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC, as seguintes práticas: aromaterapia, apiterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, medicina antroposófica/antroposofia aplicada à saúde, ozonioterapia, terapia de florais e termalismo social/crenoterapia apresentadas, nos termos do Anexo A”.
Ação da Ozonioterapia:
Reduz o estresse oxidativo por aumentar a síntese de enzimas antioxidantes:
catalase – enzima peróxido de hidrogênio;
glutationa peroxidase -enzima responsável pela detoxificação de peróxidos orgânicos e inorgânicos, fazendo parte do sistema de defesa antioxidante enzimático celular;
superóxido dismutase (SOD) enzima que catalisa a dismutação do superóxido em oxigênio e peróxido de hidrogênio;
Devido a isto, é uma importante defesa antioxidante na maioria das células expostas ao oxigênio.
O ozônio medicinal pode ser indicado para diversos tratamentos, entre eles:
- Problemas circulatórios;
- Diversas doenças e condições do paciente idoso;
- Doenças causadas por vírus, tais como hepatites, herpes simples e herpes zoster;
- Feridas com infecções ou inflamadas, de difícil cicatrização como úlceras, feridas de origem vascular, arterial ou venosas (varizes), úlceras por insuficiência arterial, úlcera diabética, riscos de gangrena;
- Colites e outras inflamações intestinais crônicas;
- Queimaduras;
- Hérnia de disco, protrusão discal e dores lombares;
- Dores articulares decorrentes de doenças inflamatórias crônicas;
- Imunoativação geral;
- Terapia complementar para alguns tipos de câncer;
- Ajuda o sistema imune geral, trazendo maior defesa para o corpo.
Contra-indicações
- A ozonioterapia tem efeito de aumentar a produção dos hormônios da tireoide, por isso é contraindicada em caso de hipertireoidismo;
- Se a pessoa tem pressão alta e não se está fazendo o controle da hipertensão, com a ozonoterapia pode aumentar mais ainda;
- A ozonoterapia não é indicada para pacientes que fazem uso de medicamentos anticoagulantes;
- Em caso de pacientes que estão em tratamento com suplementos de ferro, cortisona ou aspirina;
- Indivíduos com deficiência de glicose;
- Mulheres grávidas e em período de amamentação;
- Casos de Intoxicações por consumo álcool;
- Doenças como Insuficiência renal ou hepática.
Uso:
Aparelho – Gerador de Ozônio.
NÃO DEVE SER INALADO
A quantidade de ozônio para aplicação depende da finalidade da terapia. As quantias podem variar de 1 à 100 mg/L, sendo que a quantidade é determinada pelo profissional.
Formas de uso:
- Bag;
- Subcutânea/intradérmica;
- Insuflação vaginal;
- Insuflação retal;
- Auto-hemotransfusão;
- Injeção intramuscular;
- Aplicação intra-arterial e intravenosa direta;
- Água Ozonizada;
- Injeção intra-articular;
- Óleo ozonizado;
- Auricular;
- Hidro – ozonioterapia Banhos de ozônio – oxigena e tonifica a pele melhora absorção de ativos;
- Micro doses em ponto gatilho de acupuntura.
Na estética:
Pele: Acelera microcirculação da pele; aumenta a oxigenação dos tecidos; acelera a atividade antioxidante endógena, bactericida, microbicida.
Indicações:
- Limpeza de pele;
- Acne;
- Dermatite atópica;
- Alopecia;
- Envelhecimento cutâneo;
- Psoríase;
- Adiposidade localizada;
- Celulite;
- Estrias;
- Queimadura;
- Cicatrizes.
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REFERÊNCIAS: